Temos aqui, a terceira e última parte, das aulas que abrangem a História da Química na Europa medieval.
Nesse vídeo, mostro como se deu a transição entre a alquimia e química e, os responsáveis por essa mudança conceitual. Além disso, são apresentados os tradutores que tornaram os textos árabes compreensíveis para línguas europeias. Dentre eles temos Hermann - o Dalmata, Gerard de Cremona, Bartolomeu da Inglaterra, Vincent de Beauvais e Alberto Magnus (Santo Alberto).
Dentre os primeiros cientistas que trabalharam com química, em sua definição mais próxima de ciência, temos Roger Bacon e Paracelso, os quais já iniciavam uma exclusão de características mágicas dos compostos e, a levarem em conta, efeitos naturais como intrínsecos da matéria. Isso auxiliou na consolidação de uma nova forma de pensamento, na qual, os fenômenos ocorrem devido a existência de leis naturais. Entretanto, antes de chegar aos grandes cientistas formais de química, ainda é apresentado, talvez o último grande alquimista europeu, no caso Nicolas Flamel, que obteve contato com a alquimia pois era um comerciante de livros.
Nicolas Flamel (1330 d.C à 1418 d.C - França) |
Roger Bacon (1214 d.C à 1294 d.C - Inglaterra)
Paracelso (1493 d.C à 1541 d.C - Suíça)
Uma das quebras paradigmáticas que essas vídeo aulas sobre a ciência na idade média tenta trazer, é o fato de que tem-se dito a muito tempo que no período houveram treva e, muito pouco desenvolvimento científico. Fica claro, em uma análise crítica que, a ciência começa a se formalizar e a sair do escopo ligado ao misticismo na idade média. Sendo desenvolvidas muitas inovações na área de medicina, engenharia, agricultura e belicismo.
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