quinta-feira, 20 de abril de 2023

A primeira vez na HISTÓRIA que é possível a Fusão Nuclear Rápida!

A fusão nuclear é diferente de fissão nuclear, uma vez que funde dois núcleo em vez de quebrar um núcleo em dois. Em ambos os processos ocorre a liberação de energia nuclear, em outras palavras, a quebra do núcleo libera uma quantidade de energia potencial, enquanto a fusão de núcleos necessita chegar no estado de mais baixa energia. Logo, quando os núcleos se fundem, há a liberação da energia nuclear, mais a energia utilizada para o processo de fusão. Entretanto, a quantidade de energia necessária para fazer a fusão é superior ao do núcleo do Sol e a pressão criada é da casa de bilhões de toneladas, ou seja, algo que somente ocorre nas estrelas. 

No fim do ano de 2022, cientistas dos EUA conseguiram a gigantesca façanha de fundirem núcleos de deutério e trítio, os quais liberaram uma parcela de energia a mais no fim do processo. E isso é algo inacreditável, podemos dizer que eles simularam uma estrela em uma cabeça de alfinete, já que esse foi o tamanho do reator que utilizaram.  

Uma ressalva importantes: O que os americanos fizeram é diferente do que os chineses fazem. No caso os americanos estão desenvolvendo a real tecnologia para gerar energia, que é a fusão nuclear rápida. Para isso usam lasers diferentes. Os chineses e os franceses usam a tecnologia conhecida como Tokamak, que é a fusão termonuclear lenta. E utiliza energia em quantidades absurdas por bem mais tempo que a tecnologia dos americanos. Por isso estamos falando de real fonte de energia por via de fusão nuclear. 

O Sol chinês apesar de gerar muito calor, ainda é inviável mantê-lo ligado. Muitas vezes a energia extrapolada em comparação com a gasta, não é superior a 9 volts em alguns testes. Não deixa de ser incrível, mas é um exemplo de tecnologia que há anos não consegue deslanchar. Já o que os americanos conseguiram, isso é fenomenal. 

domingo, 2 de abril de 2023

Por que o W é considerado o elemento Químico do Lobos?

O Tungstênio (W) é um metal de transição com número atômico igual a 74. Esse metal tem uma história bastante interessante, pois foi descoberto de forma independente, na Suécia (1781 - Carl Scheele) e na Espanha (1783 - irmãos Delhuyar), durante o século XVIII, todavia, por algum tempo o elemento ficou sendo estudado como se fossem 2 elementos diferentes: Tungstênio (Suécia) e Wolfranio (Espanha e Alemanha). 

Com o passar do tempo, foi-se percebendo que se tratava do mesmo elemento. Dessa forma, mantiveram o nome dado por Scheele, pois foi o primeiro a descobri-lo, e o símbolo, usaram o W, já que, até então, não haviam elementos com a letra W na tabela periódica.