Este é um espaço para divulgação dos trabalhos, interpretações, discussões, analises, reflexões e aprendizados desenvolvidos durante o curso de licenciatura em química.
O Prêmio Nobel de Química de 2024 foi concedido a David Baker, Demis Hassabis e John Jumper, por suas contribuições revolucionárias na área de estruturas de proteínas. A metade do prêmio foi para Baker, por seu trabalho em "design computacional de proteínas", que permitiu a criação de novos tipos de proteínas artificiais com aplicações que vão desde medicamentos até nanomateriais. A outra metade foi compartilhada por Hassabis e Jumper, que desenvolveram o AlphaFold2, um modelo de inteligência artificial que previu com precisão a estrutura tridimensional de praticamente todas as proteínas conhecidas, algo que a ciência buscava há 50 anos. Este avanço tem um impacto significativo, permitindo maior compreensão de doenças, como a resistência a antibióticos, e facilitando o desenvolvimento de novos tratamentos e materiais sustentáveis.
A produção de hélio no Sol é um processo fascinante que ocorre em seu núcleo, onde enormes pressões e temperaturas extremamente altas proporcionam o ambiente ideal para reações nucleares ocorrerem. O hélio, o segundo elemento mais abundante no universo depois do hidrogênio, é gerado principalmente através de um processo chamado fusão nuclear.
No núcleo do Sol, a temperatura e a pressão são tão intensas que os átomos de hidrogênio se fundem para formar hélio. Esse processo é conhecido como fusão nuclear, e é a fonte primária de energia que alimenta o Sol. A fusão nuclear ocorre quando os núcleos de átomos de hidrogênio, ou prótons, se fundem para formar núcleos de hélio, liberando uma quantidade enorme de energia no processo.
A reação de fusão nuclear que ocorre no núcleo do Sol é conhecida como ciclo próton-próton. Neste ciclo, quatro núcleos de hidrogênio se fundem para formar um núcleo de hélio, liberando partículas subatômicas chamadas neutrinos, bem como energia na forma de radiação eletromagnética, que é a luz e o calor que experimentamos na Terra.
Embora o hélio seja produzido no núcleo do Sol, leva milhões de anos para que a energia gerada pela fusão nuclear atinja a superfície do Sol e seja liberada no espaço como luz solar. Este processo contínuo de produção de hélio através da fusão nuclear é fundamental para a estabilidade e a longevidade do Sol como uma estrela. É também uma fonte vital de energia para todos os seres vivos e processos na Terra, pois a luz solar impulsiona o clima, o ciclo da água e a fotossíntese nas plantas.
P.S.: Infelizmente, 2 erros aconteceram durante a edição do vídeo, desde já peço desculpas.
1) Aos 8:03 minutos, acabei usando um nêutron (bolinha amarela) se aproximando do Deutério. Aquele deveria ser um próton (bolinha azul).
2) Aos 11:08 minutos, eu falei que ocorre o decaimento beta normal, só que não é verdade, ocorre o decaimento beta positivo. Na própria imagem é possível ver o próton (bolinha azul) passando para nêutron (bolinha amarela), sendo necessário a liberação de um pósitron e um neutrino do elétron, e não de um elétron e seu neutrino.