Os polímeros são os alguns dos materiais mais produzidos anualmente, e muito desses polímeros são sintéticos, ou seja, não existem na natureza. Se esses compostos não existem na natureza, eles não são facilmente reconhecidos por decompositores, mantendo assim, esses materiais intactos por vários e vários anos.
Dentre os polímeros mais comuns estão os plásticos e, infelizmente, eles não degradam facilmente, sendo que, acredita-se que os mesmos duram uns 400 anos. Mas na realidade esse número não é uma certeza, pois o primeiro plástico gerado, em teoria ainda deve existir, uma vez que esses materiais surgiram no ano de 1862.
Com esse material durando tanto tempo, o mesmo acaba se acumulando e indo parar no mar. As águas oceânicas são os lugares onde a grande maioria dos descartes vão parar e, como o plástico não afunda facilmente, ele flutua nas correntes marítimas e entra em vórtices, criando regiões de emaranhamento de plástico. As chamadas ilhas de plásticos.
Algumas dessas ilhas, que se encontram principalmente no pacífico norte e no pacífico sul, são tão grandes, que já ultrapassam o tamanho do Texas e da França.
Como consequência desses continentes de plástico, há impactos ambientais, não somente com o fato de ser sujeira, mas por promover doenças e intoxicar a fauna marinha. Além disso, o ser humano também prejudica a sua saúde de duas formas: Consumindo frutos do mar contaminados com plástico e consumir plástico de embalagem de alimentos.
A ingestão de plástico, principalmente em alimentos quentes, promove a liberação de uma substância orgânica conhecida como Bisfenol, que é responsável por causar doenças muito sérias.
A única forma de diminuir esses problemas causados pelo excesso de plástico é com o consumo de materiais biodegradáveis e materiais recicláveis. Os quais não entram no processo mais problemático de acúmulo de lixo sintético em meio à natureza. Os impactos ainda existem, mas são bem menos brutais como os que vem acontecendo desde a popularização do plástico.
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