segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Computação Básica


Computação Básica: Matéria oferecida no início do curso, ocupando uma carga de 4 créditos semanais (cada crédito equivale a 50 minutos de aula). Muitas pessoas acreditam ser uma matéria de pouco impacto na graduação, porém, a mesma é muito importante devido ao fato de preparar os alunos, ou trazer a tona a percepção de que o uso do computador é de extrema valia para as matérias e trabalhos desenvolvidos durante a graduação.

O curso oferece o aprendizado básico do pacote Office do Microsoft, já que o sistema operacional Windows é o mais popular.

Podemos começar a pensar em quanto é importante saber usar essas ferramentas no curso como um todo. O editor de texto Word traz a possibilidade de correção textual e a inserção de equações no corpo do texto. Pensando que o curso de química possui várias matérias onde existe a necessidade de montar relatórios, o bom uso do editor de texto pode adiantar muito o trabalho. As principais configurações são baseadas em folhas no modelo A4, texto com fonte  Times New Roman no tamanho 12.

Também pode-se aprender a usabilidade de uma outra ferramenta indispensável para o curso, o Power Point. Pela grande quantidade de apresentações e seminários que são cobrados dos alunos durante o curso, a boa usabilidade do mesmo é quase um pré-requisito. Essa ferramenta traz a possibilidade de criar várias layouts de apresentações, porém, o quanto mais simples os slides forem, melhor fica a visualização. Um bom exemplo é usar o fundo branco e texto em cor preto, tamanho da fonte entre 24-28, sem usabilidade de cores fortes e sem muitas transições de slides (onde a usabilidade de animações podem causar a dispersão da atenção). Para saber se a apresentação irá ficar em bom tamanho da fonte, pode-se imprimir os slides em uma folha de papel sulfite na orientação paisagem, e observar se fica bem visualizavel o texto. Uma outra dica é não colocar texto nos slides, mas sim tópicos que remetam ao que se explica.

Outra ferramenta muito importante é o Excel, que em princípio se mostra um tanto quanto distante na mente do aluno, devido a muitos não terem tido um maior contato com o mesmo pelo critério técnico profissional do mesmo. Essa ferramenta traz a possibilidade de montagem de planílias, tabelas e gráficos, que são critérios importantes na vida de um químico. Um profissional de uma área técnica como ciências exatas, tem necessidade de saber montar tabelas e gráficos, ou seja, o pensamento lógico que leva à construção das mesmas está enraisado no trabalho de levantamento de dados e de suas análises, tornando assim uma grande ferramenta para a usabilidade do profissional de química.

Saindo do pacote Office, há também uma outra ferramenta que é de extrema importância para o profissional que é docente em química, essa ferramenta é o Paint. Muitas das imagens que podem expressar o que se quer explicar em um slide ou relatório, são construídas de formas simples nesse aplicativo. Alguns professores comentam que pode-se montar uma biblioteca de imagens prontas, que podem ser usadas na preparação de slides usados em aulas (desde que a escola disponibilize um aparelho de data-show) ou em provas. Um exemplo bem trivial pode ser a construção de uma célula eletrolítica para ilustrar uma questão de prova.

Como um todo essas ferramentas ajudam um professor a preparar uma aula mais interativa, e que consiga prender mais atenção de seus alunos. Um bom exemplo é da aplicação de slides com  exercícios prontos sobre uma lousa branca, onde o professor pode completar seu raciocínio, sem ter necessidade de ficar momentos de costa para os alunos escrevendo na lousa. Um bom exemplo é de uma aula onde o professor aplica o esquema de distribuição eletrônica de Linus Pauling, onde o esqueleto da distribuição pode ser projetado e o professor completar o mesmo com os elétrons. Cada camada completa pode ser separada em slides sequenciais, com um modelo atômico ao lado da distribuição de Linus Pauling, ou seja, a cada camada pronta o desenho (que pode ser mostrado o modelo de Bohr), aumenta uma camada, mostrando assim que cada camada possui mais de um orbital.

O desenho a baixo mostra alguns modelos que podem ser construídos para se guardar em uma biblioteca com finalidade de utilização em montagem de slides separados ou para a construção de questões de uma prova. As imagens se mostram bastante simples, sendo que ao contruí-las mantive as partes que podem ser removidas, como na esquematização de Linus Pauling, onde se usa linhas, triângulos e caixas de texto para a montagem da mesma no programa Paint (Os excessos hachurados podem ser eliminados facilmente), essas imagens podem ser usadas em slides de Power Point e em textos impressos para trabalhos ou provas. O desenho do modelo atômico é feito com a utilização de círculos sendo disponibilizados uns sobre os outros. 

A princípio pode parecer uma tarefa bastante simples e trabalhosa, que resulta em desenhos de pouco apelo visual referente a sua estética, porém, são funcionais e permitem o desenvolvimento do trabalho de ensino e aprendizagem. Os desenhos mostrados a seguir são somente exemplos, sendo que outras abordagens para a mesma situação podem ser desenvolvidas. Mais uma vez afirmo que as imagens que fiz são simples propositalmente, com finalidade de mostrar como elas podem ser construídas, não possuindo o trabalho de arte final para deixar com uma estética mais bonita.




Portanto saber utilizar os programas básicos do computador ajudarão por muito nas tarefas que o licenciando vai desenvolver na graduação. No decorrer das postagens, mais informações, exemplos e dicas de como usar tais ferramentas serão dadas.

Recortando a imagem com auxílio do Paint, podemos criar sequências de slides que podem ser interativos, onde o professor vai usando o esquema de disrtribuição de Linus Pauling projetado sem a quantidade específica de elétrons dos orbitais por camada. O professor pode ir distribuindo juntamente com os alunos os elétrons, nas camadas, terminando uma camada, ele passaria para outro slide, onde uma nova camada podeira se preenchida. Juntamente com a distribuição, ao lado, um modelo contendo núcleo e camadas circulares pode ser usado também em cada slide, demonstrando as novas camadas ocupadas e os elétrons nas mesmas. Como pode ser visto nas imagens a seguir.



 Nesta imagem pode-se iniciar o preenchimento das camadas. No esquema de distribuição de Linus Pauling temos todos os espaços de alocação de elétrons livres, que deve ser preenchido pelo professor durante a explicação do conteúdo. A imagem da primeira camada mostra-se completa com dois elétrons.


No segundo slide o professor pode pedir para os alunos falarem como se preenche os orbitais seguintes, baseando-se na imagem da distribuição eletrônica ao redor do núcleo. O mesmo pode ser feito para os outros slides.
Pode-se também demonstrar a relevância da quantidade de camadas preenchidas mostrarem que o átomo torna-se maior.
E por fim trabalhar a camada de valência, que possui somente um único elétron e está bastante afastado do núcleo atômico, sofrendo menos influência do mesmo e dessa forma podendo ser removido mais facilmente que os elétrons de outras camadas.

É claro que esse é somente um exemplo de como pode-se aplicar os recursos simples de edição que temos no computador para construir uma metodologia para ser aplicada em uma aula. Esse material pode também ser impresso e entregue aos alunos, de forma que os mesmo podem preencher a distribuição tanto no esquema de Pauling quanto no modelo atômico.

No link a seguir pode-se fazer o dowload do arquivo em slides, para se ter uma ideia de como pode ficar depois de pronto: http://www.4shared.com/file/WOugdGsp/Distribuio_de_Pauling_para_o_t.html

Para montar slides com essas imagens, ou com qualquer outra, basta ir no Power Point e cola-las e slides diferentes (se desejar fazer a sequência como expliquei), do contrário basta somente arrastar a(s) imagem(s) ou copiar e colar no slide que deseja. Existem caixas de texto onde pode-se colocar nomes, títulos e textos referente ao que se trabalha. Para salvar, existe vários formatos, dentre eles o ppt, que é o padrão do programa, o PDF que gera um documento que pode ser apresentado em tela cheia. Para visualizar a apresentação pode-se ir na aba visualizar do Power Point assim como apertar o botão F5 do teclado do computador.

O Power Point com certeza será uma das ferramentas computacionais mais utilizadas pelos estudantes em qualquer curso de graduação, devido a quantidade de trabalhos que os mesmos devem fazer. Também é possível desenvolver painéis de apresentação em congressos com o uso do Power Point. No caso usa-se somente um slide, sendo que na aba design o mesmo deve ser configurado. Em configuração da página existe as definições de comprimento e largura em centímetros, que devem ser alteradas com a finalidade de simular o tamanho exato do painel que se espera criar. A orientação do slide nesse caso deve ser retrato. 

No link a seguir, http://www.4shared.com/office/7ecw1C2B/Painel.html, temos um exemplo de slide para download, que serve para montar um painel, pode-se ver que o comprimento, largura e orientação foram modificados. Os tópicos possuem espaço suficiente em cada um para se divulgar o que se espera dos mesmo. Porém montagem mais técnica de painel sera abordada mais adiante. 

Após terminada a montagem do painel é só ir em uma papelaria que possui uma impressora para banners e imprimir. Geralmente se imprime em papel de filme, que é um tanto quanto caro, pois deixa o painel com um aspecto brilhante e lustroso, mas também pode se imprimir em folhas grandes de papel comum, que saem muito mais barato. 

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