quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Ainda vale a pena ser professor substituto?

Atualmente, um dos caminhos que muitos profissionais graduados tomam é o de servidor público temporário, em outras palavras, você trabalha como um efetivo, por tempo limitado, mas não tem o direito de efetivação. Dentre desse escopo existem 3 áreas, a federal, a estadual e a municipal, sendo que cada uma dessas esferas limita a um contrato de 1 ano, prorrogável para no máximo mais 1 ano, sendo que, os contratados são renovados a cada 6 meses. 

Para ser contratado, a pessoa passa por um processo seletivo (diferente de concurso), sendo que a quantidade de documentos é bastante grande para ser admitido. 

Talvez um o servidor temporário, o professor substituto, seja uma das únicas possibilidades instantâneas para um profissional que está desempregado e que possui alta formação. 

O grande problema é que essa modalidade fecha portas também, uma vez que o processo seletivo limita em 2 anos, dentro da esfera do contratado, de participar de novos processos seletivos. Em outras palavras, se eu trabalho por 6 meses como professor substituto na esfera federal, fico impossibilitado por 2 anos de participar de novos processos seletivos na esfera federal. Posso prestar concurso, mas processo seletivo nessa esfera é impossibilitado, pelo fato de que, após 3 anos, o servidor alcança estabilidade. Dessa forma, o estado teria que efetivar tal servidor. 

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