sábado, 9 de fevereiro de 2013

História da Química

História da Química: Quando pensamos no estudo da química, não podemos deixar de pensar como um ciêntista conseguiu interepretar um determinado fenômeno, ou como ele conseguiu desenvolver um determinado mecanismo ou então como conseguiu resolver um grande problema. 

Existem dois fatos importantes a serem levados em consideração para conseguir entender como as descobertas ocorrem, um é o acaso, onde um fenômeno ocorre e então a observação do mesmo se dá no momento oportuno pela pessoa certa (pessoa que tem uma quantidade de conteudo teórico científico relevante em mãos, e que saiba usa-los), ou seja, um tanto quanto aletório, mas que na real é bastante comum de acontecer, sendo que muitas descobertas que revolucionam acabam se dando dessa forma, como foi o caso da descoberta da penincilina (durante um erro de procedimento da metodologia experimental cientifico usada em um experimento com fungos).

A outra maneira é possuir ferramentas científicas, saber como usa-las, possuir conhecimento científico releventate, muito esforço e o mais importante, se usar de conhecimento científico acumulado, reportando erros e acertos em determinada área da ciência, no nosso caso a química.

Portanto, conhecer o passado para compreender o presente e quem sabe prever o futuro, se mostra de grande auxílio para a ciência. Por isso a história da química é muito importante para o profissional científico. 

Várias teorias podem ser observadas como releituras de dados anteriores. Um bom exemplo é a evolução dos modelos atômicos, que são pensados desde a época da Grécia antiga (mesmo que de forma um tanto quanto involuntária por Demócrito), até o modelo atual que envolve complicadas equações matemáticas para descrever as funções de onda que descrevem as probabilidades de encontrar um elétron a uma dada distância do núcleo atômico.

Portanto usar do conhecimento gerado e acumulado de metodologias que levam a dados relevantes (pois várias outras já foram testadas e descartadas por resultarem valores errados ou menos confiáveis), condições históricas, motivação, gastos, tempo de pesquisa, dentre outras coisas que podem mostrar se um caminho usado na pesquisa que se desenrola é bom ou ruim.

A história da química é cheia de momentos onde podemos buscar motivação e inspiração apra desenvolver metodologias modernas e dessa forma pensarmos em novas teorias. O acaso entra nas contas, porém, mesmo sendo comum acontecerem descobertas dessa forma, elas só ocorrem devido o cientísta ter pensado em uma metodologia de pesquisa muitas vezes vinculadas ao estudo de uma outra coisa, ou seja, mesmo vindo ao acaso, elas necessitaram de conhecimento acumulado para se tornarem perceptíveis e também serem desenvolvidas por um erro de metodologia ou caminho diferente.

Grandes nomes de cientístas são conhecidos do público, mas nem sempre as pessoas sabem o que os mesmos desenvolveram e dessa forma contribuiram para a ciência. Um exemplo é Lavoisier, reconhecido como um dos pais da química, porém quando estudamos a sua vida, percebemos que ele foi muito mais um grande administrador do que um descobridor. É claro que Lavoisier contribuiu muito para química, principalmente com seu estudo sobre o oxigênio. Em 1774 Joseph Priestley visitou Paris e teve a oportunidade de conversar com Lavoisier sobre seu trabalho com o recente gás descoberto, o qual era o oxigênio, então de base dos dados, Lavoisier melhorou a metodologia empregada, organizando a mesma e melhorando, logo ele tinha um método mais eficiente para isolar o gás e dessa forma estuda-lo. 

Karl Wilhelm Scheele, Joseph Priestley e Antoine Lavoisier respectivamente. Os três trabalharam com o oxigênio, sendo que os dois primeiros o isolaram e o último melhorando a metodologia aplicada.
 
Com isso o nome de Lavoisier é tão citado quanto o de Priestley quando se refere ao processo isolamento do gás, porém os que fizeram isso primeiro foram Priestley e Scheele, sem contribuição de Lavoisier.

Claro que esse é somente um exemplo de utilização de conhecimento acumulado para se desenvolver novos métodos de pesquisa, pois são inúmeros esses casos e teriamos que escrever milhares de páginas para descrever resumidamente esses eventos.

Dessa forma torna-se claro que estudar história da química é altamente relevante para o desenvolver da cognição metodológica frente à ciência, pois sem conhecer o passado e o esforço de muitos cientístas, não conseguimos saber se a linha de raciocínio é relevante frente a um dado experimento. Ter em mãos exemplos é sempre mais confortável do que partir do zero. Podemos ver que os grandes nomes da ciência se utilizaram do que outros disseram no passado para transformar o presente e assim modificar drasticamente o futuro.

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